Linguagem audiovisual: PLANOS, ÂNGULOS E MOVIMENTOS

Linguagem audiovisual: PLANOS, ÂNGULOS E MOVIMENTOS

A transmissão de mensagens através de imagens e som constituem realmente uma linguagem, uma forma de falar, bem mais directa linguagem verbal.

Os Planos, Ângulos, Movimentos de câmara mostram nossa maneira de acercar-nos à realidade.

PLANOS----------------------------------------

PLANOS DESCRITIVOS: Normalmente són planos longínquos, ajudam a contar que passa na história que estamos a contar.

PLANOS EXPRESIVOS Ou DRAMÁTICOS: Normalmente planos próximos, ajudam-nos a captar os sentimentos das pessoas.

PLANO PANORÁMICO

Exemplo típico: grande plano aéreo dos partidos de futebol

Grande paisagem, palco ou multidão.

A natureza, meio, ambiente... são mais importante que a pessoa. A pessoa não está ou fica diluida, sem importância.

Normalmente usam-se para demonstrar a importância do meio em frente à pessoa.

É um plano descritivo que pode adquirir valor dramático quando impera a potência do meio e se empequeñece à pessoa, mostrando por exemplo a solidão.

PLANO GERAL

Mostra um palco amplo no qual se incorpora a pessoa.

PLANO DE CONJUNTO

Agrupa a um pequeno grupo de pessoas ou ambiente determinado. Interessa a acção e a situação das pessoas. Normalmente teremos valores descritivos ou narrativos.

PLANO INTEIRO

A personagem fica encajado em tela de cabeça a pés. Se diferença do PC em que no PE só há uma pessoa e no outro várias. Neste tipo de plano interessa-nos sobretudo a acção. Tem um valor narrativo, mas começa a potenciar-se o valor dramático.

PLANO AMERICANO

Curta pelos joelhos. Surge do Western., para mostrar as pistoleras e as pistolas que estão situadas baixo a cintura. Mostra a acção dos braços e mãos. Valor narrativo e dramático.

PLANO MÉDIO
Cortamos pela cintura e a personagem. Permitem-nos identificar-nos com o sujeito. Interessa a reacção da personagem, sua expresividad, sua acção... Valor dramático, mas conservando verdadeiro valor narrativo. (Planos).
Plano médio longo: um pouco mais abaixo da cintura, mas sem chegar aos joelhos.
Plano médio curto: entre peito e cintura

PRIMEIRO PLANO

Apresenta o rosto da pessoa e às vezes o rosto além dos ombros. Destaca-se a expressão da cara, que num princípio nos reflete o estado sentimental e/ou anímico da pessoa. Se obvían outros elementos secundários. Este plano mostra-se para explorar o interior da pessoa. Tem um valor dramático ou expresivo.
PRIMERÍSIMO PRIMEIRO PLANO

Mostra uma parte do rosto. É uma acentuación do PP. Maior valor dramático ou expresivo. Produz um choque ao espectador.

MOVIMENTOS DE CÂMARA--------------------------------------------

A PANORÁMICA

É a rotación da câmara sobre seu próprio eixo.
Horizontal, vertical, oblicua o circular
FUNÇÃO: RELACIONAR OBJECTOS

VARRIDO

É uma Pano tão rápida que não temos tempo a ver com nitidez as imagens que se recolhem. São umas linhas de fuga que aparecem ante a câmara. Usa-se sobretudo como transição: mareo, lembrança, intercâmbio de miradas, para mostrar acções paralelas.

TRAVELLING
Consiste no deslocamento da câmara, horizontal ou vertical (ou combinação de ambos), com respeito ao eixo do trípode que a suporta.

ZOOMING

Zoom in o Zoom out

OS ÂNGULOS----------------------------------------

ÂNGULO PLANO

Câmara à altura dos olhos. Dá ideia de igualdade entre a personagem e o espectador.

ÂNGULO BAIXO
A câmara situa-se por embaixo dos olhos da personagem, desde abaixo, realzando à personagem em frente ao espectador. Transmite força da personagem. Entre mais perto esteja a câmara da personagem, mais força, dramatismo, exagerado... será o realzo da personagem em frente ao espectador

PLANO CENITAL
É a tomada picada em seu grau máximo. É perpendicular ao solo. A cenital transmite isolamento, indiferença... O espectador está fora da narração.

PLANO NADIR
É a tomada contrapicada em seu grau máximo. É perpendicular ao solo. O nadir transmite misticismo, extrañeza, autoritarismo...

PLANO HOLANDÊS
A câmara varia com respeito ao eixo da personagem (a câmara está torcida). Dá sensação de desestabilización.

PLANO SUBJETIVO
A câmara converte-se na personagem. Permite-se-nos verdadeiro movimento, impureza...

WEBS:

-http://www.tvlata.org/node/29
-http://www.lenguajeaudiovisual.com/

VIDEOS

http://es.youtube.com/watch?v=r1p0oTRF3ks

http://es.youtube.com/watch?v=ReevYm4RNv4

http://es.youtube.com/watch?v=wXQn38iyH4s

http://es.youtube.com/watch?v=f-qyykBjeZQ

http://es.youtube.com/watch?v=IEDNnVwvNqY